quarta-feira, 9 de maio de 2012

Enviar muitos torpedos pelo celular faz você ficar mais burro

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Estudos realizados para compreender os efeitos dos torpedos SMS comprovaram que eles exercem influência negativa sobre a habilidade de interpretar e memorizar palavras. Aqueles que são viciados em enviar este tipo de mensagens são menos capazes de aprender o significado de novas palavras. Por outro lado, os que têm o hábito de ler livros, revistas e jornais, são mais capazes. Estudantes universitários foram questionados a respeito dos seus hábitos de leitura, incluindo mensagens de texto, e apresentou-lhes várias palavras, tanto reais quando fictícias. A ideia das mensagens instantâneas é que elas encorajam uma linguagem mais livre. Mas os estudos mostraram que isso é um mito.
Durante a pesquisa…
Os que memorizaram melhor novas palavras foram os que conseguiam interpretar seus significados, ou tolerá-las, mesmo que não a reconhecessem. Estudantes que disseram mandar mais mensagens rejeitaram mais palavras, em vez de as aceitarem como possíveis. Os pesquisadores afirmam que ler através de meios tradicionais expõe as pessoas a uma variedade e criatividade maior de linguagem, as quais não são encontradas em torpedos SMS.
Eles dizem que a leitura encoraja a flexibilidade no uso da linguagem e na aceitação de novas palavras, o que ajuda os leitores a desenvolverem técnicas que permitem que eles gerem novas interpretações. Contrastando com isso, as mensagens estão associadas a uma linguagem rígida, o que faz muitos estudantes rejeitarem muitas das palavras da pesquisa. Isso é surpreendente porque existem muitos usos diferentes nas mensagens, como, por exemplo, a expressão “LOL”. (“LOL” significa “laughing out loud”, que, em português, se traduziria como “rindo às gargalhadas” ou expressões como “hahaha”).

Então, tome cuidado!
Para aqueles que enviam muitos torpedos, é importante aceitar as palavras. Existem muitos termos que representam palavras reais, e são usadas comumente entre aqueles que mandam mensagens. Muitas palavras apresentadas no estudo não são tão conhecidas e não foram identificadas pelos participantes que usavam mais torpedos SMS ou liam menos meios tradicionais.

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